terça-feira, 3 de abril de 2012

Peripécias no planalto central


No apartamento de Tio Mano e Tia Ceça, havia uma cerquinha bem charmosa dividindo a sala de jantar da sala de estar, para evitar que Flor (a cachorrinha) passasse e subisse nos sofás. O ferrolho do portãozinho era meio duro de abrir e você não conseguiu, aí Tio Mano levantou para ajudar e disse que tinha que falar o nome de algum animal para abrir, e gritou: "macaco", abriu e você passou. No dia seguinte, estávamos na cozinha fazendo um lanche e você, assistindo Backyardigans. Daqui a pouco:
- Macaco!
pausa...
- Gato!
pausa...
- Elefaaanteeee!
Tio Mano disse:
- Caio tá preso.
Todos caímos na gargalhada e ele foi te ajudar.

Outra de Brasília foi protagonizada por Tico. Ele falou pra você não sentar em um dos sofás, porque quem sentava ali, ficava preso pra sempre dentro do sofá. No dia seguinte, Léo foi sentar no dito, e você pulou em cima dele:
- Nãããão, Tio Léo!!! Não quero que você fique preso pra sempre aí dentro.
Léo nem pensou duas vezes, olhou na direção dos quartos e gritou, bravo:
- Ticooooooooooooooooooooooooooo!!!

Mais uma. Assim que acordou, você foi até a sala dar bom dia. Voltou pro quarto com a cueca vermelha por cima da calça azul do pijama. Quando viu meu olhar interrogativo, já foi falando:
- Tio Tico disse que eu sou o super-homem!

Essas e muitas outras aventuras marcaram a viagem do menininho de 3 anos que brincou de correr na rampa do Palácio do Planalto.

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